A família real britânica enfrenta mais um escândalo, desta vez envolvendo Sarah Ferguson. A duquesa de York foi acusada de ter mentido sobre sua relação de amizade com Jeffrey Epstein, condenado por abuso sexual, repetindo a polêmica que já atingiu seu ex-marido, o príncipe Andrew.
A acusação ganhou força após a divulgação de um e-mail de 2011 no qual Ferguson pede desculpas ao magnata pela forma como precisou criticá-lo publicamente, alegando que agiu assim para proteger sua carreira como escritora de livros infantis. “Você sempre foi um amigo fiel, generoso e supremo para mim e para a minha família”, escreveu a duquesa na mensagem.
Com a revelação do documento, Sarah perdeu espaço em várias instituições beneficentes das quais era apoiadora, entre elas a Prevent Breast Cancer, a Teenage Cancer Trust e o hospital Julia’s House.
Segundo o jornal Daily Mail, o caso também divide opiniões dentro da família real. O príncipe William considera Andrew e Ferguson uma vergonha e teria pedido ao rei Charles III que tomasse uma posição firme. Já o monarca adota uma visão mais conciliadora e não deseja cortar laços com o irmão, a ex-cunhada e esse ramo da família, postura semelhante à da falecida rainha Elizabeth II, que sempre defendeu Sarah por ser mãe de suas netas.
Embora a entrevista concedida por Andrew ao programa Newsnight tenha sido considerada desastrosa, há especulações de que Ferguson possa tentar se pronunciar futuramente. Fontes sugerem até que a Casa Real poderia se adiantar e fazer uma confissão pública para controlar os danos.
Diante da repercussão, é improvável que Sarah Ferguson apareça em eventos oficiais da realeza no futuro próximo. Assim como ocorreu com Andrew, ela deve ser afastada do núcleo sênior da monarquia britânica, pelo menos em aparições públicas.