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O que esperar da cúpula da Celac, que fez Lula sair da COP30 em Belém

Redação by Redação
novembro 9, 2025
in Negócios, News
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa neste domingo (9/11) da reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE).

Lula deixa Belém, onde acompanha a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), para viajar a Santa Marta, cidade na Colômbia que recebe o evento da Celac.

O presidente brasileiro não iria participar da cúpula inicialmente, mas afirmou, na semana passada, que o encontro seria ambiente apropriado para discutir a movimentação militar dos Estados Unidos na região do Caribe e na costa da Venezuela.

“Só tem sentido a reunião da Celac, neste momento, se a gente for discutir essa questão dos navios de guerra americanos aqui nos mares da América Latina. Tive oportunidade de conversar com o presidente [Donald] Trump sobre esse assunto, dizendo para ele que a América Latina é uma zona de paz”, disse.

“Somos uma zona de paz, não precisamos de guerra aqui. O problema que existe na Venezuela é um problema político que deve ser resolvido na política”, acrescentou Lula.

O que é a Celac?

A Celac reúne todos os países da América Latina e do Caribe e tem como principal objetivo promover a integração da região.

O organismo intergovernamental foi criado oficialmente em 2011, na Venezuela. Até aquele momento, as nações latino-americanas e caribenhas se reuniam na OEA (Organização dos Estados Americanos), que também conta com a participação de Estados Unidos e Canadá.

Por isso, a formação da Celac foi vista como uma forma dos países da região discutirem diferentes temas de cunho político, social, cultural e econômico sem a influência das duas potências desenvolvidas.

Ainda assim, o bloco mantém diálogo estreito com a União Europeia e outros países e grupos, como Índia, China, Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) e União Africana.

Em 2013, a Celac realizou a sua primeira reunião de cúpula oficial com a presença da UE, algo que se repetiu em 2015, 2023 e agora em 2025.

Desde o início, o órgão enfrenta desafio de criar uma organização capaz de gerar consenso entre os países e cuja institucionalidade seja capaz de implementar políticas de integração autônomas em relação aos Estados Unidos.

Entre as contradições enfrentadas pelo bloco está também a de construir políticas comuns em uma região ainda marcada por diferentes níveis de desenvolvimento econômico, pobreza, crime organizado e, em especial, antagonismos no campo político-ideológico.

Em 2020, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil deixou o comitê da Celac porque o então presidente desejava distância de lideranças de esquerda, como Cuba e Venezuela.

Mas logo no início de seu atual mandato, Lula anunciou a volta do Brasil ao organismo.

A cúpula: EUA e Venezuela em foco

A reunião que começa neste domingo tem como objetivo discutir uma ampla agenda global, com ênfase em educação, saúde, inovação, inteligência artificial, comércio, investimentos e combate ao crime organizado.

A expectativa é que, durante o evento, seja consolidada a chamada “Declaração de Santa Marta” e o “Mapa do Caminho 2025-2027”, instrumentos que visam converter o diálogo birregional em ações concretas e orientar a implementação das prioridades entre as duas regiões.

Mas analistas concordam o tópico de maior destaque deve ser o aumento da tensão entre Estados Unidos e Venezuela.

Há dois meses, as forças armadas americanas vêm reforçando sua presença no Mar do Caribe com navios de guerra, caças, bombardeiros, fuzileiros navais, drones e aviões espiões. É o maior destacamento militar na região em décadas.

O governo de Donald Trump afirma estar comandando um esforço para reprimir o narcotráfico na região e acusa o presidente venezuelano Nicolás Maduro de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado como organização narcoterrorista.

Forças dos EUA já realizaram pelo menos 17 ataques a barcos suspeitos de transportar drogas no Caribe, perto da costa venezuelana, nas últimas semanas, matando mais de 60 pessoas.

Na semana passada, Trump minimizou a possibilidade de uma guerra com a Venezuela, mas sugeriu que os dias de Maduro no poder estavam contados.

Em 15 de outubro, o presidente americano confirmou ter autorizado a agência de inteligência CIA a conduzir “operações secretas” em solo venezuelano, no que foi considerada uma indicação de que Washington está disposto a escalar a tensão a níveis inéditos.

Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, o horizonte de um conflito entre os dois países está mais próximo do que nunca – e um acirramento das tensões poderia trazer impactos profundos para toda a região.

A presença de porta-aviões e tropas norte-americanas no Caribe rompe com uma tradição latino-americana de não beligerância, segundo afirma Monica Herz, professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio.

“É algo que coloca em xeque décadas de esforços para manter o Atlântico Sul e a América Latina como zonas de paz”, alerta.

Mas até o momento, os países da América Latina e Caribe não se juntaram para comentar o tema ou elaborar uma estratégia conjunta de resposta à crise.

“Não há consenso mínimo, não articulação, não há nenhuma organização envolvida”, lamentou Herz em entrevista concedida antes do anúncio da participação de Lula na cúpula deste domingo.

A expectativa, portanto, é de que o encontro da Celac termine com pelo menos algum tipo de declaração sobre os últimos acontecimentos.

Esvaziamento e visões divergentes

Não se sabe, porém, se será possível obter um consenso definitivo entre os membros da Celac sobre o que acontece nas águas do Caribe no momento.

A Colômbia classificou os ataques americanos a embarcações como violações ao direito internacional, e o Brasil já manifestou apoio a uma negociação para colocar fim à tensão.

Lula defendeu uma saída “política e diplomática” para a crise no país vizinho durante seu encontro com Donald Trump em outubro. O brasileiro também propôs a participação do Brasil como facilitador numa eventual negociação.

Já o governo de Trinidad e Tobago, por exemplo, deixou clara a total adesão de seu governo ao amplo envio de forças militares pelos EUA. Na semana passada, a ilha caribenha recebeu a visita de um dos navios de guerra da frota de Trump: o USS Gravely, um destróier lançador de mísseis com capacidade de combate aéreo, submarino e de superfície, além de poder transportar helicópteros.

E em um movimento que foi visto como de alinhamento aos EUA, Argentina e Paraguai também classificaram o grupo Cartel de los Soles como uma organização internacional terrorista.

Os dois países ainda anunciaram mais recentemente que farão os mesmo com facções criminosas brasileiras, entre elas o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Há preocupação também em relação ao esvaziamento da cúpula, diante de cancelamentos na participação de lideranças centrais.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, cancelou sua participação de última hora, assim como o presidente uruguaio, Yamandú Orsi.

Javier Milei, da Argentina, e Claudia Sheinbaum, do México, também não estarão, entre outros.

O encontro segue até segunda-feira (10), mas Lula participa apenas do primeiro dia de reunião e retorna a Belém para a abertura oficial da COP30.

*Com reportagem de Paula Adamo Idoeta e Claudia Jardim

  • 4 impactos para o Brasil de uma ação dos EUA na Venezuela
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