A cada 200 mil a 300 mil anos, em média, os polos magnéticos da Terra costumam se inverter, fazendo com que o polo norte se torne o sul e vice-versa. Os intervalos entre essas inversões são irregulares, e a última inversão completa, por exemplo, ocorreu há cerca de 780 mil anos.
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Agora, segundo o Daily Mail, pesquisadores criaram uma forma sonora para representar o caos desse evento. Usando dados paleomagnéticos de todo o mundo – registros do antigo campo magnético da Terra preservados em rochas –, cientistas construíram um modelo do campo magnético antes, durante e depois dessa histórica inversão.
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Eles também criaram uma peça musical – uma “paisagem sonora” – para representar os sons da inversão, chamada de inversão Matuyama-Brunhes.
A equipe, do Centro Helmholtz de Geociências em Potsdam, na Alemanha, utilizou três violinos e três violoncelos para criar uma “cacofonia desarmônica” que demostra a dinâmica complexa de uma inversão.
Ela começa de forma melódica e agradável, representando os polos enquanto estão estáveis. No entanto, torna-se mais errático e sombrio à medida que os campos magnéticos começam a flutuar e mudar, descreve o Daily Mail.
Uma inversão não acontece de um dia para o outro, mas ocorre gradualmente, ao longo de séculos a milhares de anos.
Se uma nova inversão magnética ocorresse, alguns especialistas afirmam que isso poderia tornar partes da Terra “inabitáveis” ao derrubar redes de energia elétrica.
Os sistemas de comunicação poderiam ser seriamente afetados, e as bússolas apontariam para o sul – significando que a Groenlândia estaria no hemisfério sul e a Antártica no norte.
Embora soe assustador, é improvável que cause eventos catastróficos ou extinções em massa. Além disso, alguns especialistas tranquilizam ao afirmar que os polos não devem se inverter tão cedo.
Pesquisadores já reuniram dados sobre a força do campo geomagnético da Terra ao longo de 9 mil anos e dizem não haver evidências de que uma inversão esteja prestes a acontecer.
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