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Como a OpenAI, dona do ChatGPT, se colocou no centro de uma rede de negócios de US$ 1 trilhão (R$ 5,5 trilhões)

Redação by Redação
outubro 11, 2025
in Negócios, News
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Como a OpenAI, dona do ChatGPT, se colocou no centro de uma rede de negócios de US$ 1 trilhão (R$ 5,5 trilhões)
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A busca por uma inteligência artificial que seja tão boa ou melhor do que a inteligência humana não é barata. A OpenAI, empresa que há três anos impulsionou a corrida da IA ​​no setor de tecnologia, reconhece que sua busca exigirá mais capital do que qualquer projeto de investimento da história corporativa. Para conseguir os bilhões de dólares de que precisa, o empresário vem firmando novos e inusitados laços financeiros com alguns dos maiores nomes do setor, relata o Financial Times.

“Decidimos que é hora de fazer uma aposta muito agressiva em infraestrutura”, disse o Sam Altman em um podcast com o fundo de venture capital Andreessen Horowitz esta semana. “Para fazer uma aposta nessa escala, precisamos de todo o setor, ou de uma grande parcela dele, para apoiá-la.”

A dimensão dessa aposta ficou clara nas últimas semanas, à medida que a empresa por trás do ChatGPT fechou uma série de acordos que podem levá-la a gastar mais de US$ 1 trilhão em capacidade computacional.

A necessidade de capital levou a OpenAI a firmar acordos que utilizam recursos financeiros de outras grandes empresas de tecnologia, aumentando uma crescente rede de dependências financeiras de empresas de todo o mundo em relação à IA. No processo, a companhia pode estar ajudando a criar um novo nível de risco sistêmico em um setor que pode já ter entrado na etapa de “bolha”.

Um dos acordos mais surpreendentes foi um negócio nesta semana com a fabricante de chips AMD, que pode eventualmente resultar na compra, pela OpenAI, de chips suficientes para consumir seis gigawatts de energia elétrica. Estima-se que cada gigawatt de nova capacidade computacional exija um investimento de capital de cerca de US$ 50 bilhões, dos quais cerca de dois terços poderiam ser destinados à AMD para pagar pelos chips.

A OpenAI, no entanto, fez apenas um pedido garantido para o primeiro gigawatt, e não está claro quanto desse acordoserá totalmente realizado. O acordo também veio com um bônus incomum que pode levar a AMD, na prática, a ceder à OpenAI cerca de 10% de suas ações, atualmente avaliadas em US$ 36 bilhões.

No final do mês passado, a empresa fechou um acordo preliminar para que a fabricante de chips Nvidia injete até US$ 100 bilhões na empresa em 10 parcelas, cada uma vinculada a pedidos de 1 GW de chips Nvidia para uso da empresa de Sal Altman. A OpenAI também confirmou no mês passado que havia concordado em pagar US$ 300 bilhões em um acordo de cinco anos para comprar capacidade de data center da Oracle.

Um desafio para os analistas tem sido avaliar as chances de que esses e outros megaacordos sejam totalmente consumados. Entre as incógnitas, é preciso entender se a demanda por serviços de IA será forte o suficiente para justificar a construção de todos os data centers, ou se as novas instalações podem ser financiadas, construídas e equipadas, ou ainda se haverá eletricidade suficiente para alimentá-las.

Além da escala e da incerteza de contratos como estes, também há dúvidas se eles estão gerando novas interdependências e riscos sistêmicos para o mundo da IA. A forma como o dinheiro circula entre empresas em algumas transações, por exemplo, pode inflar o nível aparente de demanda.

Com maior interdependência, um revés em uma grande empresa de IA pode repercutir em todo o setor. E, dependendo de como forem os financiamentos, os efeitos podem se espalhar para além do mundo da IA, afetando o sistema financeiro em geral.

Para os céticos que questionam se a OpenAI e outras empresas podem financiar ou construir data centers de IA na escala massiva que prometeram, a última onda de acordos desafia a credibilidade. “Como eles vão pagar por tudo isso?”, pergunta Charles Fitzgerald, investidor em tecnologia e ex-executivo da Microsoft. “Talvez seu verdadeiro valor esteja na engenharia financeira.”

A OpenAI não foi a única a firmar acordos incomuns com fornecedores. Em grande medida, isso reflete a iniciativa de algumas das maiores empresas de tecnologia de usar seus poderosos balanços patrimoniais e fluxo de caixa para apoiar novas startups de IA que também são suas clientes.

Google e Amazon, por exemplo, investiram bilhões de dólares na construtora de modelos de IA Anthropic, que é cliente de seus braços de computação em nuvem. Esses acordos refletem os US$ 13 bilhões que a Microsoft investiu na OpenAI, uma cliente de nuvem e parceira de negócios mais ampla.

Um motivo mais sério de preocupação, segundo muitos observadores, advém do crescente volume de dívidas utilizadas no desenvolvimento da IA.

Quando bolhas tecnológicas estouram, elas podem deixar investidores do mercado de ações sofrendo pesadas perdas sem causar danos maiores à economia, afirma Janeway, ex-presidente da Warburg Pincus. Somente quando as bolhas são alimentadas por grandes volumes de dívidas é que os riscos para o sistema financeiro se tornam sérios.

“Não me preocupo com a circulação do fluxo de caixa, desde que não seja financiado por dívidas”, afirma Janeway. “A verdadeira destruição econômica vem de empresas que quebram e tomam dinheiro emprestado que não conseguem pagar.”

A dívida já está começando a desempenhar um papel mais significativo no desenvolvimento da IA. Esta semana, foi noticiado que a xAI, de Elon Musk, busca levantar US$ 12,5 bilhões em dívidas como parte de um aumento de capital de US$ 20 bilhões. No mês passado, a Oracle recorreu ao mercado de títulos para obter US$ 18 bilhões de dólares para ajudar a financiar o seu centro de dados.

Entre as questões está a origem do fluxo de caixa para suportar o nível elevado de empréstimos e quem acabará por arcar com a responsabilidade se a demanda por IA não crescer como esperado. Uma estrutura comum usada para financiar data centers envolve a criação de veículos para fins especiais (Special Purpose Vehicles) lastreados por grandes volumes de crédito privado. Acordos como esses têm a vantagem de permanecer fora dos balanços das empresas de tecnologia envolvidas e são protegidos de outros projetos.

“Não há muita visibilidade sobre o que está acontecendo”, diz Tunguz, o capitalista de risco, sobre acordos de crédito privado como esses. Esse tipo de empréstimo “é alavancado e está a um passo dos bancos”, acrescenta Janeway. Caso um projeto de data center não consiga gerar o fluxo de caixa para suportar sua dívida, as perdas podem repercutir no sistema bancário, diz ele.

O CEO da OpenAI, por sua vez, demonstra pouca preocupação com a escala dos gastos futuros — embora a receita de sua empresa, que atingiu uma taxa anualizada de US$ 13 bilhões, seja ofuscada pelo US$ 1 trilhão de investimento planejado.

O retorno, disse Altman esta semana, virá de uma tecnologia que ainda está na prancheta. Ela será baseada em modelos de IA que sua empresa ainda não desenvolveu, rodando em futuras gerações de chips que só começarão a ser comercializados no segundo semestre do ano que vem.

Nunca estive tão confiante no plano de ação que estamos colocando em prática”, disse ele, “e também no valor econômico que advirá do uso desses modelos”.

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