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Como IA pode ajudar estudantes a se preparar para o Enem

Redação by Redação
novembro 5, 2025
in Negócios, News
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"Vai piorar antes de melhorar", diz brasilianista sobre crise entre Brasil e EUA
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Ferramentas de inteligência artificial entraram de vez na rotina de estudantes em cursinhos e professores que os preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, e outras avaliações.

Se em um primeiro momento houve mais desconfiança sobre o uso, cursos ouvidos pela reportagem agora dizem que a IA foi incorporada de diversas formas na rotina de suas instituições, seja no apoio ao planejamento de aulas e de estudos, material didático e até elaboração de exercícios.

“No início a gente teve muita repulsa. Mas o avanço da tecnologia não tem mais volta. No futuro, redações poderão ser corrigidas por IA. É importante que os alunos entendam a tecnologia”, diz Juliana Tavares, supervisora pedagógica do Descomplica, startup que oferece cursinho para o Enem e cursos à distância de graduação e pós.

Ela lembra que o próprio Ministério da Educação já aderiu à tecnologia: o ministério disponibiliza um aplicativo de estudos para o Enem com correção automatizada de redação e assistente virtual com IA.

Professores relatam que tiveram de trazer o assunto para a sala de aula para evitar que alunos usassem as ferramentas de forma incorreta, que pudesse prejudicar os estudos.

“Não adianta dizer para os alunos não usarem e ficarem só com o que falamos em sala”, diz o diretor pedagógico do Colégio Oficina do Estudante Campinas, Célio Tasinafo.

“Antes da IA os alunos já recorriam ao Google para encontrar resoluções diferentes daquelas que a gente oferecia.”

A principal dica é que estudantes usem essas ferramentas como um apoio para as tarefas que já faziam antes, não como um substituto do material didático ou das conversas com professores.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizado nos dias 9 e 16 de novembro. Instituído em 1998, o exame é o principal método de ingresso ao ensino superior do Brasil.

As notas do Enem podem ser usadas para acesso ao Sistema de Seleção Unificada, o Sisu, o Programa Universidade Para Todos, o ProUni, e também para obter financiamento estudantil com o Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies.

Desenvolver planos de estudo

Embora a preferência dos cursinhos seja a de desenvolver sistemas próprios (de acesso exclusivo a seus alunos) para uso da IA, de forma que a tecnologia seja alimentada por conteúdo desenvolvido dentro da própria empresa, professores ouvidos pela BBC News Brasil apontaram que também é possível usar ferramentas externas, como o ChatGPT, da OpenAI, ou o Gemini e o NotebookLM, do Google, para algumas funções.

O professor de física Emerson Júnior, do Cursinho da Poli, diz que essas ferramentas cometiam muito mais erros nos primeiros anos de funcionamento. E que hoje estão mais confiáveis, embora ainda necessitem de revisão humana.

Ele avalia que uma das formas mais úteis é pedir a essas ferramentas que ajudem a elaborar planos de estudos, de forma a organizar as prioridades do aluno. O resultado pode ser fornecido até em forma de planilha pela ferramenta.

Diz também que a qualidade das respostas depende de como os prompts (o que é digitado pelo usuário) são feitos.

“Não seja acomodado e preguiçoso com as IAs. Aprenda a perguntar. O aluno que não é um questionador não é um bom aluno. Ele precisa ser um bom perguntador para obter respostas coerentes.”

“Não peça para a IA resolver a equação, mas explique passo a passo como se resolve, para que surjam outras dúvidas. Para que a cabeça comece a pensar”, sugere o professor de química Filippo Fogaccia, do Objetivo.

Em outras palavras: a recomendação é não esperar que a IA resolva problemas ou traga resultados dos exercícios prontos, mas ajude o estudante a resolvê-los por conta própria.

Resumir conteúdos da aula

Outra prática que vem sendo adotada é a de IAs assistentes que resumem conteúdos dados em sala de aula. Esse tipo de ferramenta transcreve o áudio de aulas gravadas em vídeo e então permite que os alunos enviem perguntas diretamente em um chat, que responderá com base naquele texto transcrito, a qualquer momento.

A ideia é que os estudantes possam revisar ou tirar dúvidas sobre pontos específicos enquanto assistem aos vídeos.

O assistente do Descomplica, por exemplo, é usado para dividir as aulas em tópicos ou fazer resumo, por exemplo.

Uma das recomendações dos professores é que esses resumos sejam usados em aulas que os alunos já dominam ou que não são prioridade, apenas como forma de revisão de conteúdo, antes de fazer os exercícios.

“São muitas aulas, mas cada aluno tem uma matéria com maior peso na nota. O aluno já chega sabendo o que terá naquela aula”, diz Claudio Hansen, do Descomplica.

Há o risco de que os alunos usem só resumos ou respostas prontas geradas pela IA?

Hansen diz que o objetivo da ferramenta não deve ser responder a perguntas, mas ajudar o estudante a encontrar a resposta.

“Imagine que o aluno está em uma aula (online) de quarenta minutos. Mas ele se esqueceu de qual parte do vídeo está. É como se o aluno levantasse a mão numa aula e pedisse ao professor para repetir um conceito.”

Embora esse tipo de ferramenta esteja dentro de plataformas dos próprios cursinhos, é possível ter resultados semelhantes em plataformas como o Google NotebookLM, que consegue transcrever vídeos no Youtube e depois responder a perguntas do usuário somente com base no conteúdo do vídeo.

O próprio Youtube, hoje, disponibiliza abaixo dos players de vídeo a transcrição da fala de seus vídeos, que pode ser pesquisada palavra a palavra.

Os ‘prompts’ não podem ser genéricos

A vantagem — e a desvantagem — dos modelos de linguagem é que eles são treinados em uma quantidade gigantesca de informações. Por isso, podem não oferecer um bom resultado quando o objetivo do usuário é resolver um problema específico, como elaborar ou explicar questões de um exame como o Enem.

Para que isso seja feito da forma mais adequada, explicam professores, o ideal é que o aluno mostre à IA exemplos concretos do exame que pretende realizar, com questões da disciplina específica.

“Alunos chegavam no plantão de dúvidas com questões geradas por IA que sequer tinham relação com as provas. Era uma montanha de possibilidades que tendia mais a atrapalhar do que ajudar”, lembra Celso Tasinafo, do Colégio Oficina do Estudante.

Se o aluno só escrever em um chatbot que “quer exercícios de termologia”, exemplifica, o resultado não será satisfatório. “É preciso especificar a universidade, o processo seletivo.”

Tasinafo sugere que o aluno busque na internet PDFs que contenham exercícios dos Enems de outros anos (o governo federal disponibiliza todas as provas e gabaritos de outros anos) e utilize esse material para dar exemplos aos chatbots de como elaborar questões — esses arquivos podem ser anexados ao chat.

“Diga que está enviando questões de Física dos últimos 3 anos, por exemplo, e que gostaria que o chat elaborasse questões com a mesma estrutura”, diz.

‘Alunos não devem substituir o material que estão acostumados a usar pela IA’

Uma preocupação comum aos especialistas ouvidos pela reportagem é que essas IAs abertas podem sugerir conteúdos de estudo ou exercícios que não estavam previstos na grade do estudante, o que pode causar ansiedade e receio de não ter estudado o suficiente.

Daí a ideia de usar ferramentas próprias, para tentar controlar um pouco mais o fluxo desse conteúdo.

“Em uma IA aberta (como o ChatGPT), ao perguntar, ela vai te jogar um zilhão de conteúdos”, diz Marcello Vannini, diretor de tecnologia de informação do grupo Unip Objetivo.

“Procuramos entregar pro aluno aquilo que não vai criar esse tipo de angústia nele. Entrega o que ele precisa receber no momento dentro do processo educacional.”

Célio Tasinafo, da Oficina do Estudante, reforça que a IA deve ser um material adicional, de apoio, e de forma nenhuma substituir o material didático tradicional e o apoio de professores.

“É uma ferramenta muito poderosa e útil. Mas o estudante não está tão familiarizado com a IA como está com o material tradicional. Ainda mais a essa altura, faltando tão pouco tempo para as provas. O risco é do aluno ficar mais inseguro por ter acesso a uma ferramenta com muita informação, que pode fazer ele se sentir mal e despreparado.”

Ele sugere que a IA seja incorporada à forma de estudo a que o aluno já está acostumado.

Uma sugestão, por exemplo, é enviar um arquivo em PDF com questões de uma determinada disciplina (ex: Física) do Enem para um desses chatbots e então pedir a elaboração de questões com base naquele material enviado.

Outra dica é que os estudantes criem projetos dentro dos chats, de forma que a IA lembre dos pedidos anteriores e siga sempre o mesmo padrão de resposta.

“Instruímos também que o aluno crie um projeto, para que a IA lembre tudo que você já pediu e perguntou, ficando tudo em um único chat.”

Correção de redações

A startup Descomplica criou um sistema de correção de redação com apoio de IA que usou textos de outras redações e também a cartilha oficial do próprio Enem.

Uma das vantagens é que a ferramenta, que é paga, consegue dividir as competências exigidas do candidato na redação e dizer o que está bom e o que precisa melhorar.

“Uma correção que levava dias agora é feita em poucos minutos”, diz Juliana Tavares. “Não podemos só dar uma nota. É importante explicar no que o aluno errou, por que a nota é aquela, e então dar sugestão de melhorias.”

Ela conta que a tecnologia precisa passar por revisões constantes para evitar erros. E lembra de uma situação em que a IA confundiu John Locke, o filósofo inglês, com Loki, o irmão de Thor no universo da Marvel, em uma redação. “Precisamos tomar esse cuidado e revisão com corretores humanos.”

E como o estudante deve aproveitar esse tipo de tecnologia?

“Com a oferta de temas para estudar na hora que quiser e a consistência na correção”, avalia Claudio Hansen, professor de Geografia e Atualidades e gerente pedagógico do Descomplica.

Ele diz também que o feedback mais rápido ajuda na organização de um cronograma de estudos. “O aluno tem uma carga muito grande pra estudar. Antes você enviava uma redação e levava dias para receber resposta. Isso impactava na organização do aluno.”

No Objetivo, uma ferramenta própria de análise de redações recebe os textos, dá um feedback automático e há também uma avaliação por um professor.

“Por mais que seja uma IA que tem os limites feitos por nós, sempre colocamos a figura do professor dentro do processo”, diz Marcello Vannini, que é diretor de tecnologia de informação do grupo Unip Objetivo.

A ideia, explica, é revisar a avaliação feita e acrescentar mais informações, se necessário.

Um dos requisitos obrigatórios é que o aluno escreva o texto à mão antes de submeter à plataforma.

“O aluno baixa uma folha de redação e escreve, não digita. No dia em que for fazer a prova do Enem, ele vai ter de escrever, não digitar em um computador”, diz Vannini.

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