O Banco Central decidiu desligar, na próxima segunda-feira, a plataforma blockchain que vinha sendo usada para os testes do Drex, como é o chamado o projeto da versão totalmente digital da moeda brasileira — uma CBDC (moeda digital do banco central, na sigla em inglês).
A nova tecnologia para continuação do piloto do Drex em 2026 será definida no início do ano que vem.
A plataforma que foi usada nas duas primeiras fases do piloto, iniciado em 2023, é baseada na Hyperledger Besu, uma tecnologia de registro distribuído (blockchain) que permite o controle de alguma autoridade — no caso, o Banco Central. A tecnologia, contudo, não conseguiu alcançar os padrões de privacidade e segurança considerados necessários pelo BC para o andamento do projeto.
Agora, o direcionamento que foi dado para a equipe técnica em relação à terceira fase foi “agnóstico” em relação à tecnologia e à arquitetura — ou seja, não se sabe ainda se usará ou não blockchain.
Na próxima etapa, o foco do piloto do Drex deve ser em soluções para aprimorar garantias no mercado de crédito.
No longo prazo, o objetivo do BC é cria um ambiente que garanta um ecossistema seguro e eficiente para tokenização de ativos de todas as espécies, com moeda de liquidação oferecida pelo Banco Central.



