Astrônomos descobriram que a Terra tem um companheiro garantido pelas próximas décadas: um pequeno asteroide, que recebeu o nome 2025 PN7, que deve continuar em órbita do nosso planeta até cerca de 2083.
Segundo a BBC, o 2025 PN7, de 20 metros de comprimento, circula o sol quase em sintonia com a Terra há décadas. Ele foi descoberto em agosto pelo observatório Pan-STARRS, no Havaí, que abriga telescópios usados para encontrar Objetos Próximos da Terra, como asteroides e cometas.
Mas por que, ao se referir a esse asteroide, alguns falam em segunda lua?
Ele é considerado, na verdade, uma “quase-lua” da Terra e recebe este nome porque, do nosso ponto de vista, parece orbitar na Terra da mesma forma que a Lua –por isso a tal “segunda” lua. Mas, na verdade, as “quase-luas” são asteroides que orbitam o Sol, ao lado da Terra.
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Ainda de acordo com a BBC, à medida que esses asteroides traçam suas órbitas, a gravidade da Terra também os afeta, puxando-os para mais perto do nosso planeta.
Ao todo, a Terra tem agora oito quase-luas identificadas, mas nenhuma delas se iguala ao único satélite natural do nosso planeta, que é Lua que conhecemos. Todas as quase-luas da Terra são temporárias. Suas órbitas podem durar décadas ou até mais de um século.
Mas quem está na expectativa de um dia ver o 2025 PN7 pode acabar frustrado. “Este objeto é muito pequeno, escuro e distante para que possamos vê-lo sem telescópios muito potentes. Portanto os leitos não serão capazes de ver uma segunda lua no céu”, disse Zoe Ponterio, gerente do Laboratório de Imagens Planetárias de Naves Espaciais da Universidade Cornell, em entrevista à ABC News.
 
	    	






 
							