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Como ela se reinventou e transformou uma confeitaria em marca de chocolate bean to bar | Mulheres Empreendedoras

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Natural de Curitiba, no Paraná, Carolina Zbierski Amâncio, 31 anos, chegou ao Litoral Paulista ainda muito jovem, após diversas viagens motivadas pelo trabalho de seu pai. Aos 23 anos, após concluir um curso de gastronomia, ela começou a explorar as oportunidades na área de confeitaria, vislumbrando a possibilidade de criar um negócio que unisse sua paixão por chocolates. Hoje, a curitibana, que também carrega em sua origem a cultura caiçara, é proprietária da Caza Chocolates, uma marca especializada na produção de doces artísticos e temáticos.

A empreendedora é reconhecida como chocolatier, termo utilizado para se referir aos profissionais especializados no trabalho com chocolate, desde a produção até a criação e aplicação dos produtos. A marca de Amâncio comercializa chocolate bean to bar, ou seja, feitos do zero, utilizando cacau da Bahia e do Espírito Santo. A Caza oferece barras de chocolates, bombons e biscoitos, produzidos de forma artesanal.

Tudo começou em 2017, com a empresa Ca Ateliê de Confeitaria, após a empreendedora deixar seu emprego em um restaurante localizado na cidade de Santos, no Litoral Sul de São Paulo. Naquele período, ela decidiu passar um tempo na casa de seus pais, em Bertioga, também no litoral paulista. Foi nesse momento que começou a se aventurar na confeitaria, preparando doces na cozinha dos pais. Naquela época, as vendas eram feitas de forma esporádica, pelas ruas e para os vizinhos. Mesmo assim, os eletrodomésticos e utensílios de cozinha que já possuía foram colocados à prova para dar início ao seu projeto.

No final daquele ano, Amâncio foi convidada a participar de um programa social criado pelos governos Federal e Estadual, que oferecia cursos gratuitos nas Vilas Criativas situadas nos bairros periféricos de Bertioga. Nesse programa, ela ministrou aulas de confeitaria e conseguiu reunir o valor necessário para montar seu próprio negócio em uma sala comercial. O investimento inicial para essa etapa foi de R$ 7 mil.

A partir daí, a empreendedora passou a atender pedidos de bolos e outros doces festivos. Embora morasse em Bertioga, a maioria de seus clientes estava em Santos, o que a fazia transitar todos os dias entre as duas cidades para realizar as entregas. Entre 2019 e 2020, Amâncio decidiu se mudar definitivamente para Santos, para o bairro Gonzaga. E, dessa vez, com uma grande novidade: deixou a sala comercial e inaugurou sua primeira loja física.

Os doces da Caza Chocolates são feitos artesanalmente e de forma personalizada — Foto: Murilo Muka

A pandemia de covid-19 forçou o empreendimento a mudar de ritmo. Segundo Amâncio, o distanciamento social fez com que as pessoas quisessem presentear umas às outras. Nesse período, as vendas do ateliê aumentaram, o que levou à necessidade de contratar funcionários para lidar com o fluxo de operações da marca. No entanto, a partir de 2021, após a superação dos estágios mais críticos da crise, a empreendedora conta que a marca enfrentou dificuldades, uma vez que os pedidos diminuíram.

“A pandemia passou e percebemos uma queda no movimento de clientes. Isso nos levou a fechar a loja física e a trabalhar exclusivamente com encomendas”, diz. A partir desse momento, o Ca Ateliê de Confeitaria passou a aceitar encomendas apenas em datas especiais e de alta demanda de chocolate, como Páscoa, Natal e celebrações populares, como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados. A empreendedora conta que precisou adotar diversas estratégias para manter o público ativo após a perda de quase toda a base de clientes.

“Sobrevivemos bem à pandemia, mas o pós-pandemia foi desafiador, pois o cliente buscava mais liberdade para experimentar novas opções. O processo de reconquistar os clientes exigiu oferecer uma experiência diferente, não apenas um produto ou chocolate. Precisávamos resgatar nossa essência, focando na atenção aos detalhes, com características que refletissem profissionalismo e qualidade.”

Nesse período de poucos atendimentos, Amâncio precisou voltar a trabalhar em um restaurante na Baixada Santista, assumindo o cargo de chef de confeitaria em um restaurante em Santos, já que o ateliê caminhava em passos lentos. No entanto, no início de 2024, ela conheceu Marília Almeida, uma médica interessada em investir no retorno de Amâncio à própria empresa.

“Conheci a Marília através de uma amiga. Comentei com ela que gostaria de sair do restaurante e voltar a engatar o meu próprio negócio. [Após essa conversa inicial] se passou uma semana e nós marcamos uma reunião. Ela quis ser investidora da marca, mas com a proposta de reinventar o negócio”, relata.

A empresa recebeu um investimento de R$ 50 mil, o que permitiu a vinda para São Paulo. Mais do que isso, o Ca Ateliê de Confeitaria passou a se chamar Caza Chocolates, com o objetivo de sofisticar e modernizar a imagem da marca. A mudança também trouxe à tona o protagonismo da principal matéria-prima do negócio: o chocolate.

Atualmente, a operação da marca está localizada nos fundos de uma casa, onde, na entrada, funciona uma loja de livros sobre gastronomia, que permite a venda dos produtos da Caza Chocolates. Com o novo modelo de negócios, a marca espera faturar R$ 520 mil até 2025. Nesse sentido, a empreendedora expandiu sua atuação para o mercado B2B, criando brindes personalizados exclusivamente para empresas e eventos, como a experiência imersiva de terror no Edifício Rolim, um prédio no centro de São Paulo.

Sobremesas assinadas pela Caza Chocolates, para a experiência imersiva de terror no Edifício Rolim, no centro da capital paulista — Foto: Murilo Muka
Sobremesas assinadas pela Caza Chocolates, para a experiência imersiva de terror no Edifício Rolim, no centro da capital paulista — Foto: Murilo Muka

A Caza Chocolates também passou a atender grandes estabelecimentos, como o Bar Brahma e o Bar dos Arcos e participou dos 30 anos do programa Castelo Rá-Tim-Bum, para o qual criou uma linha exclusiva de chocolates ilustrados com os personagens da atração.

A repaginação permitiu o retorno das vendas em lojas físicas, além de uma nova presença no e-commerce e nas plataformas de delivery, onde a marca agora está inserida de cara nova. Por mês, são produzidos aproximadamente 3.600 bombons artísticos e 25 quilos de chocolate bean to bar.

Para Amâncio, a palavra-chave que representa a Caza Chocolates é a capacidade de se reinventar diante das adversidades que o negócio enfrentou. Para o futuro, a empreendedora espera consolidar a marca no mercado de chocolates de São Paulo, além de expandir seu reconhecimento a nível nacional.

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