A menos de um ano da Copa do Mundo de 2026, o técnico Carlo Ancelotti já começa a moldar a Seleção Brasileira que disputará o torneio nos Estados Unidos, México e Canadá. Desde que assumiu o comando, o italiano imprimiu um estilo ofensivo, com quatro atacantes, e já deixou claro quais jogadores devem compor a base da equipe. Ainda restam duas Datas Fifa antes da convocação definitiva, o que torna cada partida decisiva na briga pelas últimas vagas.
Enquanto a defesa e o meio de campo parecem praticamente definidos, as laterais seguem sendo o maior ponto de dúvida do treinador, assim como o futuro de Neymar, que ainda não foi chamado em nenhuma das convocações sob o comando de Ancelotti.
Os nomes mais próximos da Copa
No gol, Alisson caminha para disputar seu terceiro Mundial consecutivo como titular.
Na defesa, Marquinhos é o líder e jogador de confiança, com Éder Militão e Gabriel Magalhães se consolidando como parceiros diretos.
Entre os volantes, Casemiro mantém a braçadeira de capitão, enquanto Bruno Guimarães e Lucas Paquetá vivem boa fase e se firmam como pilares do meio-campo.
No ataque, Vinícius Júnior desponta como protagonista e símbolo da nova era da Seleção, acompanhado por Rodrygo, que conta com total confiança do treinador.
A revelação Estêvão, ex-Palmeiras, ganhou espaço rapidamente com boas atuações e deve figurar entre os 23.
Raphinha, por sua vez, tornou-se uma das principais lideranças do elenco e deve manter sua vaga.
Os que ainda brigam por um lugar
Na disputa pelo gol, Ederson volta a ser opção após se recuperar de lesão, enquanto Bento, destaque no futebol árabe, tenta convencer a comissão técnica.
Hugo Souza e John ainda correm por fora na briga por uma das três vagas.
A defesa também tem competição acirrada.
Beraldo e Fabrício Bruno agradaram em suas oportunidades, enquanto Léo Ortiz e Alexsandro seguem no radar.
Nas laterais, Wesley, Vanderson e Carlos Augusto aparecem como favoritos, mas Douglas Santos e Paulo Henrique ainda são observados.
No meio, João Gomes e André têm presença praticamente certa.
Joelinton e Andreas Pereira correm por fora, enquanto Gerson, que se transferiu para o futebol russo, perdeu espaço.
O ataque segue sendo o setor mais concorrido.
Richarlison continua como homem de confiança de Ancelotti, Gabriel
Martinelli se mantém entre os nomes frequentes, e João Pedro ganha força no Chelsea.
Matheus Cunha é valorizado pela versatilidade, e Luiz Henrique aproveitou bem as oportunidades recentes.
Endrick, em recuperação de lesões e com pouco espaço no Real Madrid, pode ficar fora da lista final.
As incertezas: laterais e Neymar
As laterais seguem como o ponto mais indefinido da Seleção.
Ancelotti testou diferentes nomes, mas nenhum se firmou de maneira definitiva.
Já Neymar continua sendo a maior dúvida.
Recuperando-se de lesão e sem minutos sob o comando do treinador, o camisa 10 é considerado “fora de avaliação”, segundo Ancelotti, ele pode ser chamado se estiver em boas condições físicas, mesmo sem ter sido testado.