ENTERPRISE RELEVANCE
segunda-feira, novembro 10, 2025
No Result
View All Result
  • Home
    • Home – Layout 1
    • Home – Layout 2
    • Home – Layout 3
  • Banking
  • Investing
  • Insurance
  • Retirement
  • Taxes
ENTERPRISE RELEVANCE
No Result
View All Result
Home Negócios

Transplantes podem realmente conceder juventude eterna? A ciência explica por que o sonho resiste há mais de um século

Redação by Redação
outubro 26, 2025
in Negócios, News
126 7
0
Transplantes podem realmente conceder juventude eterna? A ciência explica por que o sonho resiste há mais de um século
152
SHARES
1.9k
VIEWS
Share on FacebookShare on Twitter

Quando o presidente russo Vladimir Putin afirmou, em uma visita a Pequim, que múltiplos transplantes de órgãos poderiam fazer alguém “rejuvenescer” e viver até os 150 anos, a ideia soou como ficção científica.

Mas a declaração coincidiu com avanços reais: dias antes, pesquisadores haviam identificado uma molécula capaz de reduzir uma das principais complicações em transplantes de fígado, aumentando a sobrevida dos órgãos doados.

Segundo o The Conversation, a descoberta ilustra bem o dilema entre a promessa e os limites da medicina de transplantes. Embora a ciência tenha ampliado as chances de salvar vidas ao substituir órgãos doentes, o sonho de restaurar a juventude trocando partes do corpo continua mais próximo do mito do que da prática médica.

De glândulas de macaco ao “sangue jovem”

A ideia de rejuvenescer por meio de transplantes não é nova. No início do século 20, cirurgiões europeus chegaram a implantar glândulas de macaco em homens ricos, acreditando que isso restauraria a vitalidade sexual e retardaria o envelhecimento. Décadas depois, o conceito ressurgiu em versões mais sofisticadas — e igualmente controversas.

Um dos exemplos recentes é o do empresário e biohacker Bryan Johnson, conhecido por investir milhões de dólares em terapias de sangue e plasma para tentar reverter o envelhecimento biológico.

A prática se baseia em estudos com parabiose em camundongos, em que animais jovens e velhos tiveram seus sistemas circulatórios conectados. Os mais velhos mostraram ganhos temporários em força muscular e cognição, mas os efeitos nunca foram comprovados em humanos.

Testes clínicos com transfusões de plasma de doadores jovens não apresentaram resultados significativos e levantaram fortes críticas éticas. Em 2019, a FDA — agência reguladora dos Estados Unidos — classificou a prática como “não comprovada e potencialmente perigosa”. Ainda assim, a fantasia de engarrafar a juventude persiste.

Transplantes prolongam a vida, mas não a redefinem

Na medicina legítima, transplantes de órgãos e tecidos continuam sendo uma das ferramentas mais poderosas para prolongar a vida. O procedimento substitui um órgão em falência e pode devolver anos de sobrevida a pacientes graves. No entanto, mesmo quando bem-sucedidos, esses transplantes exigem imunossupressores por toda a vida, o que deixa o paciente vulnerável a infecções e certos tipos de câncer.

A fragilidade aumenta com a idade: tecidos envelhecidos se regeneram mais lentamente, e o risco de rejeição cresce. Estudos mostram que as chances de sucesso caem acentuadamente em transplantes múltiplos ou repetidos em pacientes idosos. Por mais que a tecnologia avance, não há cirurgia capaz de redefinir o relógio biológico.

Como resume o artigo do The Conversation, transplantes “podem estender a vida, mas não redefini-la”. O custo biológico e o desgaste do corpo são inevitáveis, e a ideia de um “upgrade humano” permanece uma ficção sedutora.

Escassez, ética e os limites da ciência

Além das barreiras médicas, a escassez de órgãos é um dos principais desafios globais. A lista de espera para transplantes é longa em quase todos os países, e o desequilíbrio entre oferta e demanda alimenta um mercado negro perigoso, em que órgãos são traficados de populações vulneráveis e vendidos a pacientes ricos.

Para contornar a falta de doadores, a ciência tem explorado caminhos como xenotransplantes — o uso de órgãos de animais como porcos — e o cultivo de organoides em laboratório, versões miniaturizadas de órgãos humanos. Apesar dos avanços, ainda não é possível criar órgãos totalmente funcionais e prontos para transplante.

Essas fronteiras levantam questões éticas profundas: se um órgão saudável e compatível estivesse disponível, quem deveria recebê-lo — um jovem ou um idoso? Em um sistema já marcado pela escassez, usar órgãos doados para tentativas de rejuvenescimento seria eticamente indefensável.

O artigo lembra ainda que há um limite intransponível: o cérebro humano. Ele define identidade e consciência, mas é o órgão mais vulnerável ao envelhecimento. Mesmo que um dia todos os outros órgãos possam ser substituídos, o cérebro — e, com ele, a memória e o “eu” — continua além do alcance da medicina regenerativa.

Related Posts

'O que foi que fizemos?' Sam Altman compara a criação do ChatGPT à bomba atômica
Negócios

Sam Altman investe em startup que pesquisa edição genética de embriões

novembro 10, 2025
Web Summit começa em Lisboa com foco em nova fase da IA e palco dedicado à China
Negócios

Web Summit começa em Lisboa com foco em nova fase da IA e palco dedicado à China

novembro 10, 2025
News

Médico que matou 6 pessoas na Alemanha é julgado “em caixa de vidro”

novembro 10, 2025
PhantomCard: malware usa tecnologia de aproximação para roubar dados do cartão; veja como se proteger
Negócios

84% das empresas atacadas no Brasil já pagaram por resgates cibernéticos, mostra estudo

novembro 10, 2025
Por que seu cérebro dificulta a perda de peso, segundo a ciência
Negócios

Por que seu cérebro dificulta a perda de peso, segundo a ciência

novembro 10, 2025
News

Inteligência artificial avança, mas pode enfraquecer o pensamento crítico

novembro 10, 2025

Posts recentes

  • Sam Altman investe em startup que pesquisa edição genética de embriões
  • Web Summit começa em Lisboa com foco em nova fase da IA e palco dedicado à China
  • Médico que matou 6 pessoas na Alemanha é julgado “em caixa de vidro”
  • 84% das empresas atacadas no Brasil já pagaram por resgates cibernéticos, mostra estudo
  • ‘Ela era a antiestrela, não fazia pose mesmo’, diz autor de nova biografia sobre Cássia Eller
ENTERPRISE RELEVANCE

We bring you the best Premium WordPress Themes that perfect for news, magazine, personal blog, etc. Check our landing page for details.

Categorias

  • Banking
  • Economia
  • Insurance
  • Investing
  • Negócios
  • News
  • Política
  • Retirement
  • Uncategorized

Follow us on social media

Recent News

  • Sam Altman investe em startup que pesquisa edição genética de embriões
  • Web Summit começa em Lisboa com foco em nova fase da IA e palco dedicado à China
  • Médico que matou 6 pessoas na Alemanha é julgado “em caixa de vidro”
  • Home
  • Banking
  • Investing
  • Insurance
  • Retirement
  • Taxes

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.

No Result
View All Result
  • #874 (sem título)
  • Home
  • Home 2
  • Home 3
  • Sample Page

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
This website uses cookies. By continuing to use this website you are giving consent to cookies being used. Visit our Privacy and Cookie Policy.