(FOLHAPRESS) – A previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) de economistas ouvidos pelo Banco Central é a maior deste ano, enquanto a inflação atingiu seu menor patamar. Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8), os analistas esperam um crescimento de 2,25%.
Houve um aumento de 0,09 ponto percentual em relação à perspectiva da semana passada, que estava em 2,16%, patamar em que se mantinha havia seis semanas. Até então, a maior previsão para o PIB foi de 2,23%, nos boletins divulgados entre 7 de julho e 4 de agosto.
O aumento ocorre após a divulgação do crescimento econômico de 0,1% no terceiro trimestre, de acordo com dados anunciados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última quinta-feira (4).
O resultado indica uma relativa estabilidade da economia nacional, após elevação de 0,3% no segundo trimestre e de alta de 1,5% no primeiro. Um dos motivos é a alta nos juros para conter a inflação.
A taxa de 0,1% ficou levemente abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro, que era de 0,2%, de acordo com a agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de -0,5% a 0,3%.
Os analistas elevaram também as expectativas para o crescimento econômico nos próximos dois anos para 1,8% e 1,84% em 2026 e 2027, respectivamente.
O boletim Focus também apontou nova redução na previsão da inflação, que caiu de 4,43% para 4,40%. Ela também é a menor neste ano, que já teve os economistas prevendo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) a 5,68%, em 10 de março.
Os analistas ainda reduziram a perspectiva para 2026 (4,16%) e mantiveram os números de 2027 (3,8%) e 2028 (3,5%).
A expectativa para a taxa de juros deste ano continua em 15%, mas foi elevada de 12% para 12,25% no próximo ano. Já o câmbio permaneceu em R$ 5,40 (2025), R$ 5,50 (2026, 2027 e 2028).






