Esqueça leilões de arte e carros antigos. Os bilionários de hoje estão colocando seu dinheiro em seus times esportivos favoritos e transformando isso em grandes oportunidades de investimento.
Segundo a Fortune, em comparação com os investimentos de luxo tradicionais, a propriedade de times esportivos deixou de ser um hobby de vida para se tornar uma nova estratégia de negócios, mostra uma nova pesquisa do JPMorgan Private Bank.
Na verdade, direcionar ganhos para times e arenas é o principal ativo especializado dessas famílias ultrarricas. O banco afirmou que 34% dos principais investidores aplicam em times e arenas, em comparação com 23% em arte e 10% em carros.
O relatório faz parte da divisão 23 Wall do JPMorgan, que assessora os 0,01% mais ricos. Foram entrevistados 111 gestores de family offices bilionários que controlam mais de US$ 500 bilhões em ativos. A parcela daqueles com participações controladoras em times esportivos saltou para 20%, acima dos apenas 6% registrados em 2022.
O bilionário Mark Walter, CEO da Guggenheim Partners, é um exemplo. Após aprovação da NBA, ele adquiriu uma participação majoritária no Los Angeles Lakers em um negócio avaliado em aproximadamente US$ 10 bilhões.
Walter também é dono do L.A. Dodgers. Seu patrimônio líquido é estimado em cerca de US$ 7,3 bilhões.
Outros bilionários, como Mark Cuban, também viram grandes retornos com seus times. Em 2000, Cuban comprou o Dallas Mavericks por cerca de US$ 285 milhões e mais tarde, no final de 2023, vendeu sua participação majoritária por aproximadamente US$ 3,5 bilhões.
Grandes associações esportivas, como a NBA e a NFL, também ampliaram sua presença no private equity. Quase dois terços dos times da NBA que entram na atual temporada 2025-26, por exemplo, têm ao menos alguma ligação com dinheiro de private equity. Essa mudança sinaliza tanto o aumento das avaliações quanto a crescente influência de investidores institucionais nos esportes profissionais.






