SÃO PAULO, SP (CBS NEWS) – Adriane Galisteu afirmou que o marido, o empresário Alexandre Iódice, não se incomoda com as lembranças e homenagens que ela faz a Ayrton Senna. A apresentadora voltou a falar sobre o piloto em “Meu Ayrton”, minissérie da HBO Max que estreou na quinta (6) e revisita a relação dos dois e foi questionada por fãs se seu atual companheiro não se incomodava com o assunto.
“Nunca teve uma conversa porque o Ale já era meu amigo antes. A gente se conhece há bastante tempo. Ele sempre acompanhou a minha vida, assim como eu acompanhei a dele”, disse em entrevista a Quem.
Segundo Galisteu, o respeito ao passado é um acordo básico da vida a dois. “Acho que, para um relacionamento funcionar, precisa de confiança e admiração. Quando você conhece alguém, tem que comprar o pacote todo, do passado e quem a pessoa é hoje. É fundamental não rasgar a foto para poder se relacionar”, afirmou.
Ela também contou que esse assunto nunca precisou ser debatido em casa porque Iódice era seu amigo antes de começarem a namorar e também era fã de Senna.
A apresentadora reforçou que o apoio do companheiro é cotidiano. “O Alê, mais do que meu marido, é meu parceiro. Está ao meu lado, não atrás nem na frente. A gente acorda junto, trabalha junto, tem uma história maravilhosa e um filho lindo. Ele me ama com defeitos, qualidades e passado. A mesma coisa sinto em relação a ele.”
Galisteu disse ainda que mantém lembranças do período com o piloto e volta ao tema quando considera pertinente -datas marcantes ou quando é questionada. “Ele foi muito importante na minha história. Eu nunca carreguei isso como fardo. Carrego isso como um escudo, isso me dá força. Quando eu olho para trás e vejo onde eu estava, onde eu cheguei e tudo que passei para ser a mulher que eu sou hoje, vejo que ele tem muito a ver com tudo isso. Então, apesar de eu andar com as minhas próprias pernas e ter traçado esse caminho que foi difícil e continua não sendo fácil, vejo que aprendi a lidar com isso com uma força que vem muito dessa história”, afirmou.
Entre as memórias guardadas, ela citou o Fiat Uno 1.0, de 1993, presente de Senna. O filho Vittorio também cresceu sabendo quem foi o tricampeão e o lugar dele na trajetória da mãe.
Em “Meu Ayrton”, Galisteu narra sua versão do relacionamento, que durou pouco mais de um ano e terminou com a morte do piloto em 1994, no circuito de Ímola, na Itália.




