O Brasil vive, em 2025, o início de uma das maiores transformações tecnológicas da sua história em comunicação: a chegada do DTV+ (Digital TV Plus), também chamado de TV 3.0. O novo modelo, sucessor do padrão digital implantado em 2007, já começa a ser implementado em cidades como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, marcando a transição para uma televisão mais conectada, interativa e mensurável.
Trata-se de uma evolução que vai muito além da qualidade de imagem e som. O DTV+ traz a conectividade e a interatividade para o centro da experiência televisiva, criando novas formas de consumo de conteúdo e abrindo espaço para um mercado publicitário mais preciso, integrado e estratégico.
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Não estamos diante apenas de uma atualização técnica do sinal de TV, mas de uma mudança estrutural na forma como pensamos mídia. O DTV+ aproxima a televisão do que já se consolidou no digital: segmentação, mensuração em tempo real e integração com diferentes canais.
Isso significa que campanhas televisivas poderão ser desenhadas com muito mais inteligência, combinando o impacto emocional do audiovisual com a precisão de dados que antes era exclusiva do digital.
O que muda para o mercado publicitário
Com o DTV+, a televisão passa a oferecer recursos que até então estavam restritos a plataformas online. O espectador poderá interagir com conteúdos extras, participar de enquetes e até comprar produtos diretamente pela tela. Para os anunciantes, abre-se a possibilidade de segmentação por perfis demográficos e comportamentais, dados detalhados de audiência e ajustes de campanha em tempo real.
Esse avanço transforma a TV em um meio não apenas de alcance, mas também de engajamento e performance. Será possível criar ativações instantâneas, trabalhar QR Codes dinâmicos e desenhar experiências omnichannel que conectem a tela da TV ao mobile, redes sociais e e-commerce.
O DTV+ também reposiciona a televisão frente a gigantes digitais como Google, Meta e TikTok. Até aqui, a grande força da TV era a escala, enquanto as plataformas digitais se destacavam pela segmentação. Agora, a TV passa a oferecer o melhor dos dois mundos: impacto de massa aliado à inteligência de dados.
Isso recoloca a televisão no centro das discussões sobre estratégia de mídia, não como contraponto ao digital, mas como parte de um ecossistema integrado que conduz o consumidor da atenção inicial até a conversão.
O futuro começa agora
O Brasil tem a oportunidade de ser referência mundial em TV 3.0, combinando sua tradição de audiência massiva com inovação tecnológica. Para o mercado publicitário, esse é um divisor de águas.
A chegada do DTV+ não deve ser vista como uma simples evolução técnica, mas como uma oportunidade estratégica. As marcas que se moverem primeiro terão vantagem competitiva: serão as primeiras a aprender como transformar a TV em um meio não apenas de alcance, mas também de resultados mensuráveis.
O futuro da televisão já começou — e o momento de se preparar é agora.
*Aline de Pádua é associate partner e Diretora de Mídia da Cadastra
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